As 8 Fases da Terapia EMDR

Fase 1: Coleta da História e Elaboração do Plano de Tratamento

• Conhecimento e entendimento dos problemas e sintomas que trouxeram o cliente à terapia.
• Entrevistas para a obtenção de dados sobre a história de vida do cliente de modo a identificar os alvos para tratamento.
• Avaliação diagnóstica por meio de testes objetivos.
• Verificação da adequação do cliente ao tratamento com EMDR.
• Elaboração do Plano de Tratamento.

A coleta da história continua ao longo de toda a terapia, uma vez que novas informações podem surgir no decorrer do processo.

Fase 2: Preparação

• Estabelecimento do vínculo terapêutico.
• Esclarecimentos ao cliente sobre a Terapia EMDR.
• Preparação do cliente para o reprocessamento dos alvos (estimulação bilateral).
• Instalação de recursos e aprendizagem de técnicas de regulação emocional.

A duração desta fase pode variar de uma sessão a vários meses; vai depender da história de vida do cliente e/ou de seu diagnóstico clínico.

Fase 3: Avaliação

• Ativação do alvo a ser reprocessado.

A partir desta fase, o terapeuta seguirá um protocolo clínico.

Fase 4: Dessensibilização

• Cessação natural – de negativa para neutra – da reatividade emocional associada ao alvo em seus diferentes canais de informação (cognitivo, emocional e corporal).
• Processamento da experiência em direção a uma resolução adaptativa, isto é, funcional, saudável.

Fase 5: Instalação da Crença Positiva

• Amplificação das conexões com redes neurais adaptativas.

Fase 6: Sondagem Corporal

• Processamento da perturbação residual associada ao alvo.

Fase 7: Fechamento

• Objetiva assegurar a estabilidade do cliente ao final da sessão e entre sessões.

Fase 8: Reavaliação

• Consiste em avaliar a estabilidade do cliente e os resultados terapêuticos alcançados.
• Informa sobre os próximos passos do tratamento.
• É feita no início de cada sessão.

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Bessel van der Kolk em entrevista a Krista Tippet:
“O EMDR é um tratamento exótico e maravilhoso. E qualquer um que, pela primeira vez, ouça sobre ele, eu incluído, pensa que é bizarro e estranho. Ele foi inventado por Francine Shapiro, que descobriu que, se você mover os olhos de um lado para o outro enquanto pensa em memórias angustiantes, as lembranças perdem o seu poder. E devido a algumas experiências, tanto comigo mesmo, mas principalmente com meus pacientes, que me contaram sobre suas experiências com o EMDR, eu fiz o treinamento. O que é intrigante sobre o EMDR é o quão bem ele funciona. E ele não funciona por meio de descoberta e compreensão intelectual: ele ativa alguns processos naturais no cérebro que o ajudam a integrar memórias passadas.”

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